sábado, 4 de dezembro de 2010


PARTE DE UM SERMÃO DE SANTO ANTÔNIO:

“É um sinal grande de predestinação ouvir com agrado a Palavra de Deus.

Tal como o estrangeiro que busca e ouve com prazer as notícias de sua terra, demonstrando amor pela sua terra natal, assim também pode-se dizer que tem o coração voltado para o céu, o cristão que ouve com interesse os que lhes falam da pátria celeste. E hoje são os pobres, os humildes, os simples que tem sede da Palavra da vida e da Água da sabedoria.

Diz Cristo:” Eu sou a verdade”. Quem prega a verdade, afirma Cristo.Quem cala a verdade, renega Cristo. Quem desejar ser um bom cristão, deve viver com integridade, radicalidade e fidelidade ao Evangelho, única Palavra que salva. Devemos ser humildes, leais seguidores da verdade e ajudarmos aos outros a abrirem seu coração ao Evangelho”.




DIÁLOGO INTERIOR E RELAÇÃO COM DEUS.

Com a intenção de ajudar-nos a rever como anda em nossa vida o diálogo interior e a relação com a morada de Deus dentro de cada um de nós, aqui vai uma história:

Um padre perguntou a um menino:

- Meu filho, você ora para Deus?

- Sim, cada noite.

- E o que você pede?

- Nada. Eu pergunto a Ele se posso ajuda-lo em alguma coisa.


RECEBEMOS A CRUZ DO CURSILHO QUE PERMANECERÁ EM NOSSA PARÓQUIA ATÉ O FIM DO ANO. É IMPORTANTE QUE CADA UM PARE DIANTE DESTA CRUZ E REFLITA SOBRE SUA VIDA.

A SOLIDÃO DE CRISTO NA CRUZ.




Horas mortas escorrem lentas. Descansam borboletas. Suspiram as rosas. Estrelas apagam no azul celeste. Quietude absoluta no absoluto infinito. As alegrias vestem suas fantasias. Veleiros no mar, refletem a solidão dos navegantes. Do alto das montanhas. A contemplação tão única. No isolamento da alma. Que se rende à maior dor.

Horas que escorrem no tempo. Que esborroa veloz. Indagações sem respostas. Que remoem conflitos existenciais. No alto da montanha, a solidão. No alto da cruz, o Cristo solitário. Fulge o imaginário. Querendo alcançar a essência das coisas. Descobrir as causas. Entrar no mistério e desafogar a alma.

Entre a multidão, Cristo caminhou. Mostrou as aves do céu e os lírios do campo. Disse parábolas e fez sermões. Deu de beber aos sedentos. Mostrou os seus caminhos. Fugiu para os montes. E lá orou e chorou. Em silêncio. Na solidão de si mesmo.

A dor não estava nos cravos que feriram suas mãos e pés. Nem na coroa de espinhos. Estava no sofrimento de todas as solidões. Pedro o negou. Pilatos lavou as mãos. Judas o traiu. Os amigos se dispersaram. Apenas alguns o reconheceram. A multidão olhava mais não via. Não entendia. E um grito só pedia sua morte.

Esta é a solidão maior. Sem respostas. Como o silêncio destas horas mortas. De veleiros abandonados em alto mar. De montanhas ajoelhadas aos pés de Deus. De poetas que escrevem. Rasgam papéis como quem rasga a alma. Que tentam passar a beleza. E a rudeza da vida. Desses loucos idealistas, beija-flores no incêndio da floresta. Que não desistem da cruz.

Angustiante solidão. Dessas horas mortas. De confissões íntimas. Quando morrem as perguntas. Sem respostas. Para onde vou?

E continua pelos séculos. No alto da cruz, a solidão de Cristo. Por causa de cada um de nós.

Até quando Cristo vai esperar por você? Quando você se decidirá amá-lo? Até quando você continuará negando-o, traindo-o como Judas e Pilatos? Até quando você continuará indiferente à sua Igreja, que é o seu Corpo Místico na terra, gritando e querendo a sua morte? Ó CRISTO SOLITÁRIO DA CRUZ TENDE PIEDADE DE NÓS E DO MUNDO INTEIRO!!!

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