
PARTE DE UM SERMÃO DE SANTO ANTÔNIO:
“É um sinal grande de predestinação ouvir com agrado a Palavra de Deus.
Tal como o estrangeiro que busca e ouve com prazer as notícias de sua terra, demonstrando amor pela sua terra natal, assim também pode-se dizer que tem o coração voltado para o céu, o cristão que ouve com interesse os que lhes falam da pátria celeste. E hoje são os pobres, os humildes, os simples que tem sede da Palavra da vida e da Água da sabedoria.
Diz Cristo:” Eu sou a verdade”. Quem prega a verdade, afirma Cristo.Quem cala a verdade, renega Cristo. Quem desejar ser um bom cristão, deve viver com integridade, radicalidade e fidelidade ao Evangelho, única Palavra que salva. Devemos ser humildes, leais seguidores da verdade e ajudarmos aos outros a abrirem seu coração ao Evangelho”.
DIÁLOGO INTERIOR E RELAÇÃO COM DEUS.
Com a intenção de ajudar-nos a rever como anda em nossa vida o diálogo interior e a relação com a morada de Deus dentro de cada um de nós, aqui vai uma história:
Um padre perguntou a um menino:
- Meu filho, você ora para Deus?
- Sim, cada noite.
- E o que você pede?
- Nada. Eu pergunto a Ele se posso ajuda-lo em alguma coisa.
RECEBEMOS A CRUZ DO CURSILHO QUE PERMANECERÁ EM NOSSA PARÓQUIA ATÉ O FIM DO ANO. É IMPORTANTE QUE CADA UM PARE DIANTE DESTA CRUZ E REFLITA SOBRE SUA VIDA.
A SOLIDÃO DE CRISTO NA CRUZ.

Horas que escorrem no tempo. Que esborroa veloz. Indagações sem respostas. Que remoem conflitos existenciais. No alto da montanha, a solidão. No alto da cruz, o Cristo solitário. Fulge o imaginário. Querendo alcançar a essência das coisas. Descobrir as causas. Entrar no mistério e desafogar a alma.
Entre a multidão, Cristo caminhou. Mostrou as aves do céu e os lírios do campo. Disse parábolas e fez sermões. Deu de beber aos sedentos. Mostrou os seus caminhos. Fugiu para os montes. E lá orou e chorou. Em silêncio. Na solidão de si mesmo.
A dor não estava nos cravos que feriram suas mãos e pés. Nem na coroa de espinhos. Estava no sofrimento de todas as solidões. Pedro o negou. Pilatos lavou as mãos. Judas o traiu. Os amigos se dispersaram. Apenas alguns o reconheceram. A multidão olhava mais não via. Não entendia. E um grito só pedia sua morte.
Esta é a solidão maior. Sem respostas. Como o silêncio destas horas mortas. De veleiros abandonados em alto mar. De montanhas ajoelhadas aos pés de Deus. De poetas que escrevem. Rasgam papéis como quem rasga a alma. Que tentam passar a beleza. E a rudeza da vida. Desses loucos idealistas, beija-flores no incêndio da floresta. Que não desistem da cruz.
Angustiante solidão. Dessas horas mortas. De confissões íntimas. Quando morrem as perguntas. Sem respostas. Para onde vou?
E continua pelos séculos. No alto da cruz, a solidão de Cristo. Por causa de cada um de nós.
Até quando Cristo vai esperar por você? Quando você se decidirá amá-lo? Até quando você continuará negando-o, traindo-o como Judas e Pilatos? Até quando você continuará indiferente à sua Igreja, que é o seu Corpo Místico na terra, gritando e querendo a sua morte? Ó CRISTO SOLITÁRIO DA CRUZ TENDE PIEDADE DE NÓS E DO MUNDO INTEIRO!!!
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