terça-feira, 30 de outubro de 2012


-POR QUE O PAPA CONVOCOU O ANO DA FÉ?
“A Porta da Fé, que introduz na vida de Comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma.” Com estas palavras, o Papa Bento XVI iniciou a Carta Apostólica “Porta Fidei”, com a qual se proclama o Ano da Fé. Este se iniciou no dia 11 de outubro deste ano com a comemoração dos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II, 20 anos da promulgação do Catecismo da Igreja Católica e estende-se até 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Cristo Rei.
O Papa convida todos a dedicar um tempo especial para discernir o significado da fé e de seu testemunho. “O CAMINHO DA FÉ DURA A VIDA TODA, E MERECE UM EMPENHO CONSTANTE” diz o Pontífice. O Catecismo da Igreja Católica em sua primeira parte explica: “A fé é primeiramente uma adesão pessoal do homem a Deus; é ao mesmo tempo, e inseparavelmente, a aceitação livre de toda a verdade que Deus revelou.” É um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. Mesmo sendo dom, é necessária uma resposta humana livre.
Para viver, crescer e perseverar até o fim na fé, devemos alimentá-la pela Palavra de Deus e implorar pela oração que o Senhor aumente a cada dia a nossa fé. Deve-se agir pela caridade, ser carregado de esperança e estar enraizado na fé da Igreja.
A fé nos faz degustar por antecipação a alegria e a luz da visão beatífica, meta da nossa caminhada na terra. "Veremos então, Deus face a face, tal qual como Ele é". Esta fé já é, portanto, o começo da Vida Eterna.
- O QUE PODEMOS FAZER DE CONCRETO NESTE ANO DA FÉ?
Para este “Ano da Fé” o Sumo Pontífice apresenta alguns direcionamentos:
-Antes de tudo, uma autêntica e renovada conversão ao Senhor único Salvador do mundo. Simultaneamente, o Papa espera de cada fiel que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade.
-É o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje pede a nós que proclamemos o seu Evangelho a todos os povos. Começando em nossas casas, vizinhos e amigos. Que não tenhamos vergonha de anunciar e defender a nossa Fé.
-Tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrem uma forma de fazer publicamente a Profissão do Credo.
-É também ocasião propícia para intensificar o testemunho da Caridade. “Agora, pois permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a Caridade.” ( I Cor 13,13)
-O conhecimento dos conteúdos da Fé é essencial para aderir plenamente, com inteligência e vontade, aquilo que é proposto pela Igreja. Por isso se faz necessário uma redescoberta e estudo dos conteúdos fundamentais da Fé, que tem no Catecismo da Igreja Católica em seus 20 anos, a síntese sistemática e orgânica. Este nos dá quatro indicações: CONFESSAR A FÉ; CELEBRAR A FÉ; VIVER A FÉ E REZAR A FÉ.
É pela Fé que Maria acolheu a palavra do Anjo; os Apóstolos deixaram tudo para seguir o Mestre, e se formou a primeira comunidade, que os Mártires deram a sua vida para testemunhar a verdade, pela Fé que homens e mulheres consagraram a sua vida a Cristo e de todas as idades professam a beleza de seguir o Senhor Jesus.
QUE ESTE ANO DA FÉ SEJA PARA NÓS UM ENCONTRO PROFUNDO COM DEUS E UM MAIOR APROFUNDAMENTO DA NOSSA FÉ.
-E O QUE DIZ O PAPA SOBRE OS 50 ANOS DO CONCÍLIO VATICANO II?
Passaram-se 50 anos, mas de acordo com o Papa Bento XVI, “o Concílio Vaticano II continua a ser bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa.” O Pontífice, que participou deste grande momento da Igreja como teólogo conciliar, considera ainda utilizando as palavras do Papa João XXIII no discurso de abertura em outubro de 1962: “O Concílio quer transmitir pura e na íntegra a doutrina, sem diminuição ou transgressão da mesma.”

terça-feira, 16 de outubro de 2012


- POR QUE A IGREJA CATÓLICA É CONTRA O CASAMENTO DE PESSOAS DO MESMO SEXO?
Conforme a doutrina da Igreja Católica, o casamento entre homem e mulher deve ser a base da família, instituição que precisa ser reconhecida e valorizada. É dessa união que se gera vida e surge assim a família conforme os desígnios de Deus para o homem e a mulher. Em documento feito pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) afirma que as pessoas que manifestam preferência pelo mesmo sexo não podem ser discriminadas, mas insiste que a união entre homossexuais não equivale à família.“O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o Homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27;2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento de diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas. È um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser uma grande benfeitora da humanidade. A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa”.
Este Documento também frisa que: “As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos qualquer tipo de discriminação e violência que fere a dignidade de pessoa humana”. Finalmente a preocupação da Igreja é defender a Sacralidade do Matrimônio entre um homem e uma mulher de onde surge uma nova vida e assim a Família conforme Deus estabeleceu para a humanidade. A família é projeto de Deus para a humanidade...

terça-feira, 2 de outubro de 2012


-TENHO QUE IR À MISSA TODOS OS DOMINGOS?
Os primeiros cristãos nunca se perguntavam se tinham que ir à missa, eles iam. Para eles sempre foi algo muito óbvio. DOMINGO É O DIA DO SENHOR! Os cristãos que amavam o Senhor Jesus sempre ficavam ansiosos para que chegasse o Domingo e assim pudessem ir encontrar Jesus ressuscitado na partilha do pão, junto com a comunidade.
Hoje a Igreja tenta recordar com insistência sobre a importância da Missa aos batizados que estão relaxados em sua fé e no encontro com Jesus. Domingo é dia de encontrar o meu Senhor. É uma forma de dizer ao Senhor que eu o amo muito e que preciso Dele em minha vida. Ir à Missa é dizer a Jesus que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Que Ele é a luz do meu caminho, pão que me sustenta, Pastor que me conduz com segurança, pelos vales tenebrosos desta vida até que eu chegue à Pátria Celeste.
O preceito de ir à Missa por obrigação não tem sentido. A Eucaristia não pode ser uma obrigação feita com má vontade.
MISSA É ALGO PROFUNDAMENTE SÉRIO, E ESTA SERIEDADE ENTENDE QUE A NOSSA RESPOSTA PRECISA SER LIVRE E PESSOAL. QUEM CONVIDA É O PRÓPRIO SENHOR JESUS “Eis que estou à sua porta e bato. Se me abrir eu entrarei e cearei convosco.”
Cristão não deve agir por imperativos, mas movido pelo amor e pela fidelidade ao Senhor Jesus.                       
Ir à Missa todos os domingos tem duas razões óbvias e muito sérias:
- é o encontro com o Senhor Jesus e o momento em que Jesus se encontra conosco pela presença viva e real na Eucaristia.
-o motivo de ir à Missa aos domingos é que a origem do domingo é o próprio Jesus.
Se Jesus não tivesse ressuscitado nós não teríamos o Domingo, e quando então teríamos o dia livre e de descanso?
Nos lugares e países onde Jesus não é amado as pessoas trabalham a semana toda e ninguém respeita os dias santos e domingos.  "A SANTA MISSA UNE O CÉU E A TERRA, IDE À MISSA COMO SE FOSSE AO CÉU."

São João Maria Vianney, o Cura d’Ars:
“Se conhecêssemos o valor da Santa Missa nos morreríamos de alegria”.


Santo Anselmo:
“Uma só Missa oferecida e ouvida em vida com devoção, para o próprio bem, pode valer mais que mil Missas celebradas na mesma intenção, depois da morte.”


Santo Tomás de Aquino:
“A celebração da Santa Missa tem tanto valor como a morte de Jesus na Cruz”.


São Francisco de Assis:
“O homem deveria tremer, o mundo deveria vibrar, o Céu inteiro deveria comover-se profundamente quando o Filho de Deus aparece sobre o altar nas mãos do sacerdote”.


Santa Teresa de Jesus:
“Sem a Santa Missa, que seria de nós? Todos aqui embaixo pereceríamos, já que unicamente ela pode deter o braço de Deus. Sem ela, certamente que a Igreja não duraria e o mundo estaria perdido sem remédio”.


Em certa ocasião, Santa Teresa se sentia inundada da bondade de Deus. Então fez essa pergunta a Nosso Senhor: “Senhor meu, como poderei agradecer?” Nosso Senhor respondeu: “Assista uma Missa”.


Santo Afonso de Ligório
“O próprio Deus não pode fazer uma ação mais sagrada e maior que a celebração da uma Santa Missa”.



Padre Pio de Pieltrecina
“Seria mais fácil que o mundo sobreviva sem o sol do que sem a Santa Missa”.


Padre Pio de Pieltrecina
A Missa é infinita como Jesus… pergunte a um Anjo o que é a Missa e Ele responderá: “em verdade entendo o que é e porque se oferece, mas não posso entender quanto valor tem”. “Um Anjo, mil Anjos, todo o Céu, sabe isto e pensa assim”.


São Lorenzo Justino
“Nunca língua humana pode enumerar os favores que se correlacionam ao Sacrifício da Santa Missa, pecados são perdoados; os vícios eliminados; a virtude e o mérito crescem, e os estratagemas do demônio são frustrados na Missa. O pecador se reconcilia com Deus; o homem justo se faz ainda mais reto..."

domingo, 8 de julho de 2012


-É POSSÍVEL CASAR DUAS VEZES NA IGREJA CATÓLICA?
A Igreja Católica entende que o casamento cristão é indissolúvel, pois ele constitui o espaço da criação de uma família e é um SACRAMENTO. Logo não pode ser dissolvido. Só se desfaz um casamento com a morte.

Mas há na Igreja Católica a possibilidade de uma pessoa casar-se outra vez, desde que haja as seguintes situações: a viuvez ou a nulidade.
Se a pessoa ficou viúva, com a morte do companheiro ou da companheira, terá a possibilidade de casar-se novamente na Igreja. Após a morte do outro (a) a pessoa fica desimpedida.

Outra possibilidade é a nulidade do primeiro Matrimônio. Isso se dá pelo processo de nulidade feito na Igreja. Esse processo vai julgar se o casamento feito na Igreja foi mesmo válido ou não como um Sacramento. Em si, se houve ou não Matrimônio. Por exemplo: se alguém casou obrigado, se não tinha maturidade ou consciência e tantas outras situações, podem ser causas de nulidade, mas isso tudo a partir de um processo.
A Igreja Católica tem um Tribunal Eclesiástico que analisa e busca saber se houve ou não o Sacramento. Esse processo de nulidade sempre é demorado, pois é preciso ouvir as duas partes interessadas, as testemunhas, para que não se cometa nenhuma injustiça frente ao Sacramento.

Esse processo se começa sempre com o Pároco da comunidade onde a pessoa reside.
É importante sabermos que a Igreja não declara nulo um casamento por qualquer motivo, precisa-se ter um motivo muito sério para isso. Essa é a razão dos cursos de noivos nas paróquias. É preciso avaliar toda a situação e não casar simplesmente por casar. Os noivos precisam saber muito bem o que estão fazendo. Casamento é coisa muito séria e não se pode querer casar-se simplesmente por um gesto social. É preciso casar-se para construir o amor e uma família. Deus disse: “O HOMEM DEIXARÁ SEU PAI E SUA MÃE E SE UNIRÁ À SUA MULHER. OS DOIS SERÃO UMA SÓ CARNE, PORTANTO NÃO SEPARE O HOMEM O QUE DEUS UNIU.”

quarta-feira, 20 de junho de 2012


-O QUE É O MOVIMENTO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO ?
Na Igreja a divulgação desta espiritualidade se deve, em grande parte, aos méritos de Santa Margarida Alacoque (1647-1690). De origem francesa, Santa Margarida teve profundas experiências místicas na adoração da Eucaristia, e teria sido escolhida pelo próprio Jesus, durante um momento de oração, como a mensageira do Sagrado Coração. A devoção se consolidou na França e lá surgiu o Santuário do Sagrado Coração, em Paray-le-Monial. Em sua experiência mística, Jesus teria feito doze promessas a Santa Margarida Maria, entre elas a que: terá o nome escrito no meu Sagrado Coração todo aquele que propagar esta devoção”.
A Companhia de Jesus foi responsável pelo surgimento do Apostolado da oração, associação de fiéis reunidos em torno da espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus. Essa Associação tem como objetivo fomentar o apostolado leigo, mediante a oração e sacrifícios, especialmente adoração Eucarística, em favor das intenções da Santa Igreja, do Papa, e dos missionários. Todos os meses o Apostolado da Oração se reúne e reza nessas intenções. Em muitas comunidades cristãs os associados do Apostolado da Oração são pessoas disponíveis e servidoras, colaborando no serviço da Evangelização, inclusive nos trabalhos mais humildes.
Na vivência da espiritualidade do Sagrado Coração, somos convidados a olhar a totalidade da vida de Jesus. Precisamos perceber o Jesus dos Evangelhos, seus gestos, suas práticas e seus ensinamentos. Mais do que isso, somos chamados, por força do nosso Batismo, a continuar o exemplo de Jesus nos dias de hoje.

-QUAIS SÃO AS DOZE PROMESSAS FEITAS POR JESUS A SANTA MARGARIDA ALACOQUE AOS DEVOTOS DO SAGRADO CORAÇÃO?
1. Eu lhes darei as graças necessárias para cumprirem os deveres de seu estado de vida, seja casado, solteiro ou vida Consagrada.
2. Eu darei paz às suas almas.
3.Eu os consolarei em todas as suas aflições.
4.Serei refúgio seguro durante a vida, sobretudo, na hora da morte.
5.Derramarei abundantes bênçãos sobre seus empreendimentos.
6. Os pecadores acharão em meu Coração a fonte e o oceano de misericórdia.
7. As almas tíbias se tornarão fervorosas.
8. As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente à grande perfeição.
9.Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do Meu Coração.
10. Darei aos Sacerdotes a graça de comoverem os corações mais endurecidos.
11. As pessoas que propagarem esta devoção terão seu nome escrito para sempre no Meu Coração, e dele jamais será apagado.
12. Eu prometo, na excessiva Misericórdia do Meu Coração, que de meu amor onipotente concederá a todos que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas a graça da penitência final; não hão de morrer em pecado e sem receber os Sacramentos, servindo-lhes Meu Coração de asilo seguro naquele último momento.

Para ser associado do Apostolado da Oração, devemos cumprir um Programa de Espiritualidade Apostólica, cujo centro é o Sacrifício Eucarístico; ou seja, participação assídua de missas nos fins de semana e se puder durante a semana e nos dias Santos.
Este Programa consta dos seguintes elementos:
1. -      Oferecimento diário – oferecer todos os dias, ao Sagrado Coração de Jesus por meio do Coração Imaculado de Maria, os sofrimentos, os trabalhos, as alegrias, orações e sacrifícios, nas intenções do Papa, da Igreja e pelo aumento e perseverança das Vocações Sacerdotais, Religiosas, Missionárias e Leigas.
2.   -    Eucaristia Dominical e Confissão se possível mensal.
3.     -  Devoção ao Sagrado Coração de Jesus. (1ª sexta-feira do mês)
4.    -   Devoção  à Santíssima Virgem Maria. (rezar o terço diariamente)
.  . Devoção ao Espírito Santo.
5.    -   Sentir com a Igreja. (ajudar nas necessidades)
6.      - Ser pessoa firme na oração diária.
Ao fazer parte do Apostolado, você recebe a fita que é o sinal da pertença a esta Devoção, também chamada de insígnia do Sagrado Coração de Jesus. Esta fita é imposta pelo Sacerdote, com uma devida preparação, durante uma missa do Apostolado, onde é feita também a Consagração da pessoa ao Sagrado Coração de Jesus.
Para ser associado do Apostolado, procure conversar com alguém do Movimento em sua paróquia.

segunda-feira, 4 de junho de 2012


UM MILAGRE EUCARÍSTICO QUE ACONTECEU EM ASSIS.
Na época do assédio dos bárbaros sarracenos contra a cidade de Assis, estes resolveram atacar também o Convento onde estava Santa Clara. Vendo o perigo eminente, Santa Clara, embora muito doente, com muita coragem, levantou-se, dirigiu-se ao altar do Santíssimo Sacramento, tomou nas mãos a Custódia com a Sagrada Hóstia e se apresentou aos assaltantes.
Aconteceu algo extraordinário: Saiu do Santíssimo raios muito fortes que impediam os assaltantes prosseguirem com a maldade. Apoderou-se dos sarracenos um pânico inexplicável.
Os assaltantes que já tinham galgado o cimo do muro da cidade caíram para trás; os outros apavorados, fugiram às pressas e não voltaram mais, então finalmente puderam ter paz na cidade.
                                                                                          Do livro devocionário e novena de Santa Clara

sábado, 12 de maio de 2012


-QUEM FOI JACINTA DE JESUS MARTO?
Foi uma das três crianças, pastoras videntes de Nossa Senhora de Fátima em Portugal. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 13 de maio de 2000. Após as aparições de Fátima, sua vida caracterizou-se pela preocupação com a salvação dos pecadores e o desagravo ao Coração Imaculado de Maria. Nasceu em Aljustrel, Fátima, a 11 de março de 1910, recebeu o Batismo no dia 19 do mesmo mês. Adoeceu em dezembro de 1918 e morreu em 20 de fevereiro de 1920, às 22:30 horas.

Não foi somente na Cova da Iria que Jacinta viu nossa Senhora. A Virgem Santíssima lhe apareceu quatro vezes em sua casa, durante a doença, uma na Igreja paroquial, numa quinta-feira da Ascenção, e ainda em Lisboa, tanto no orfanato, quanto no hospital. Valia-se de tudo para oferecer sacrifícios a Deus, repetindo sempre a oração ensinada por Nossa Senhora: “ Ó Jesus, é por vosso Amor, pela conversão dos pecadores, pelo Santo Padre  e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.

A Diretora do Orfanato de Nossa Senhora dos Milagres em Lisboa, Madre Maria da Purificação Godinho, a quem Jacinta chamava carinhosamente de “Madrinha”, surpreendida pela sabedoria e virtudes da menina, tratou-a como filha e registrou as suas últimas palavras, cujo tom profético refulge em cada linha. Transcrevo abaixo alguns ensinamentos edificantes da Menina Jacinta que aprendeu com Nossa Senhora:
- SOBRE O PECADO:
Os pecados que mais levam almas para o inferno são os pecados da carne.
Hão de vir umas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor.
As pessoas que servem a Deus não devem andar com a moda.
A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo.
Os pecados do mundo são muito grandes.
Se os homens soubessem o que é a eternidade, fariam tudo para mudar de vida.
Os homens perdem-se porque não pensam na morte de Nosso Senhor e não fazem penitência.
Muitos matrimônios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus.

- SOBRE OS SACERDOTES E OS GOVERNANTES:
Minha madrinha, peça muito pelos pecadores!
Peça muito pelos padres!
Peça muito pelos religiosos!
Os padres só deviam ocupar-se das coisas da Igreja.
O s padres devem ser puros, muito puros.
A desobediência dos Padres e Religiosos aos seus Superiores e ao Santo Padre ofendem gravemente a Nosso Senhor.
Minha Madrinha, peça muito pelos governos!
Ai dos que perseguem a Religião de Nosso Senhor!
Se o governo deixasse em Paz a Igreja e desse liberdade a Religião era abençoado por Deus.

-SOBRE AS VIRTUDES CRISTÃS:
Minha Madrinha não ande no meio do luxo; fuja das riquezas.
Seja muito amiga da santa pobreza e do silêncio.
Tenha muita caridade, mesmo com quem é mau.
Não fale mal de ninguém e fuja de quem diz mal.
Tenha muita paciência, porque a paciência leva-nos para o céu.
A mortificação e os sacrifícios agradam muito a Nosso Senhor.
A Confissão é um Sacramento de Misericórdia. Por isso é preciso aproximarem-se do Confessionário com confiança e alegria. Sem Confissão não há Salvação.
A Mãe de Deus quer mais almas virgens, que se liguem a Ela pelo voto de Castidade.
Para ser Religiosa é preciso ser muito pura na alma e no corpo.
Eu iria com muito gosto para um Convento; mas gosto muito mais ainda de ir para o Céu.
Ser pura no corpo é guardar a castidade; ser pura na alma é não fazer pecados; não olhar para o que não se deve ver; não roubar; não mentir nunca, dizer sempre a verdade ainda que nos custe.
Quem não cumpre as Promessas que faz a Nossa Senhora, nunca terá felicidade nas suas coisas.
Os médicos não tem luz para curar os doentes, porque não têm amor a Deus.


Nossa Senhora veio buscar Jacinta no dia 20 de fevereiro de 1920. Francisco seu irmão, partira para o Céu em 4 de abril do ano anterior e Lúcia viveu até alguns anos atrás entre nós.